Dia da Internet Segura: Conheça os desafios e riscos no ambiente digital

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O Dia da Internet Segura teve origem na União Europeia, por meio da Rede Insafe. Criada em 2004, a data tem o objetivo de incentivar o uso livre e seguro de computadores e celulares por parte de instituições e usuários, com foco principalmente nos mais jovens. Hoje, com mais de 200 países participantes, é mais do que uma data no calendário; tornou-se um movimento global que busca promover uma navegação online mais segura, ética e responsável, estimulando práticas positivas e a construção de melhores condições de navegação, reforçando a necessidade de cuidados e responsabilidade por parte de todos.

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O cenário da segurança digital

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A internet assumiu um papel essencial nas estratégias de diversas empresas, tornando a segurança online um ponto de atenção. O crescimento exponencial de incidentes cibernéticos destaca a necessidade de proteger ativos digitais.

A cibersegurança no Brasil apresenta números alarmantes, indicando uma necessidade de atenção ainda maior que em outros países. Um estudo da Nord Security revela que 71% dos brasileiros já foram vítimas de crimes virtuais.

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O Brasil tem um alto volume de dados circulando na internet e um processo de digitalização acelerado, mas a infraestrutura de segurança não acompanhou esse ritmo de desenvolvimento, tornando o nosso país um dos maiores alvos de ciberataques do mundo, com uma maior sofisticação dos ataques por parte dos criminosos.. 

A cultura de segurança ainda é um tópico pouco valorizado por diversas empresas, que utilizam tecnologias desatualizadas, que podem deixá-las vulneráveis a ataques e não são capazes de monitorar a presença digital da marca em toda sua amplitude.

Diariamente, fraudadores se apropriam de marcas de terceiros, desviando tráfego através da compra de anúncios utilizando marcas legítimas para aplicarem golpes utilizando layouts muito parecidos aos sites originais para capturar dados sensíveis e induzir o usuário a comprar um produto que não será entregue. 

Essas práticas colocam em risco a integridade de consumidores e marcas, resultando em prejuízos milionários, sobrecarregando sistemas de atendimento e minando a reputação de empresas.

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O custo da insegurança

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Empresas da América Latina perdem US$ 130 bilhões ao ano com fraudes, esse número é estimado pela consultoria McKinsey em seu novo estudo. No Brasil, cerca de 32% das empresas reconhecem que as perdas por fraude representam mais de 10% da geração de caixa operacional.

Apesar do Brasil estar muito à frente de outros mercados no quesito digitalização, esse avanço dá margem para fraudadores, que estão cada vez mais especializados em aplicar golpes no meio digital. Centenas de anúncios e páginas fraudulentas são veiculadas diariamente, com criminosos usufruindo do avanço da tecnologia para explorar novas oportunidades.

O estudo mostra ainda que o phishing — quando o golpista se passa por uma empresa ou conhecido através de sites clonados para roubar senhas e outros dados sensíveis — é a principal modalidade de fraude apontada pelas empresas no continente.

Como acontecem as fraudes?

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A clonagem de sites e lojas virtuais de grandes marcas se tornou tendência entre fraudadores para 2024, sendo um dos principais pontos de atenção dentro de grandes empresas que diariamente trabalham no combate dessas fraudes a fim de garantir a integridade de suas marcas e a segurança dos consumidores.

No final de 2023, fraudadores patrocinaram páginas falsas para simular empresas públicas de fornecimento de serviços essenciais, gerando uma segunda via falsificada de contas de água e luz, afetando grandes empresas como Sabesp, Copasa e Light. Esses sites têm destaque por serem links patrocinados e geram grande prejuízo financeiro, além de colocarem em risco dados sensíveis dos consumidores.

Esse tipo de golpe não se restringe apenas à iniciativa pública, o phishing também é um grande problema para outros segmentos, principalmente no varejo e prestação de serviços. 

A prática se mantém semelhante nessas empresas:

• Os anúncios são veiculados em plataformas digitais utilizando toda a identidade de uma marca e prometendo descontos impraticáveis.
• Esse anúncio leva a uma pagina que imita o layout oficial da empresa, mas com um endereço diferente.
• Nessa página são oferecidos produtos ou serviços com um preço extremamente baixo, induzindo o cliente a compra.

O estudo da McKinsey ainda aponta que os países da América Latina também são mais vulneráveis pela escassez de ferramentas de prevenção, cenário que tende a mudar com a ajuda da inteligência artificial. 

A adoção de práticas robustas, como o monitoramento e análise de atividade de marcas e a utilização de soluções de segurança de ponta já resultou em uma economia de mais de R$70 milhões para mais de 150 grandes marcas brasileiras.

Como proteger sua marca online?

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As marcas exigem proteção especial contra crimes digitais. Estratégias precisam ser implementadas para garantir a integridade da marca e preservar a boa experiência do cliente.

• Monitoramento Avançado: Algumas empresas oferecem monitoramento constante de palavras-chave relacionadas à marca, detectando potenciais ameaças em diversas plataformas digitais.
• Ação e Combate: Adoção de abordagens proativas, incluindo notificação de infratores e ação legal quando necessário, para conter práticas prejudiciais.

Garantir uma proteção de marca eficiente é uma estratégia muito importante e vem se tornando uma tendência entre grandes empresas de diversos segmentos, que buscam manter a integridade da marca e proteger seus consumidores.

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